Analisando o exemplo hipotético de uma empresa, é possível observar que:
Sabe-se que, na abordagem tradicional, o Capital de Giro (CG) - ou Capital Circulante Líquido (CCL) - é positivo de R$ 200, e corresponde ao resultado da diferença entre o Ativo Circulante (AC) e o Passivo Circulante (PC). Não obstante essa situação, aparentemente equilibrada pela visão tradicional do Capital de Giro ou Capital Circulante Líquido, não há nenhuma garantia de que essa folga financeira efetivamente ocorra. É necessário reconhecer que parte relevante do ativo circulante possui natureza de longo prazo (permanente). Isto ocorre porque seus valores renovam-se continuamente, denotando um comportamento repetitivo, ou cíclico, do investimento. Da mesma forma, o passivo circulante também inclui elementos cíclicos, determinados pelo ciclo operacional, cujos créditos renovam-se periodicamente, atribuindo um caráter permanente a seus valores.
Esses valores alteram-se unicamente consoante modificações no volume de atividade e nos prazos operacionais e não podem e nem devem ser financiados por passivos de curto prazo (não cíclicos) sob pena de a empresa depender de recursos de terceiros. |
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