A decisão de se investir mais ou menos em uma das contas pode definir o nível de risco na gestão do capital de giro.

Dessa forma, os investimentos em giro podem ser feitos com recursos de curto prazo e longo prazo. O que diferencia um do outro é o custo.

Os recursos de longo prazo são mais caros, já os de curto prazo são mais baratos. Isto por que o risco é proporcional ao tempo de empréstimo. Quanto maior o tempo, maior o risco.


 

Nota:
No Brasil, o comportamento das taxas de juros é anormal. Há uma situação invertida onde o capital de curto prazo é mais barato que o de longo prazo. É uma situação que vem se revertendo com a redução das atuais taxas de juros.


As empresas normalmente têm posturas diferentes frente ao financiamento do capital de giro.

Na abordagem tradicional, as empresas financiam seu capital de giro sazonal com recursos de curto prazo, mais baratos, enquanto que o financiamento do ativo permanente e do capital de giro permanente são financiados com recursos de longo prazo, cujo custo é mais alto.

Já na abordagem conservadora, o capital de giro sazonal, assim como o capital de giro cíclico e o ativo permanente, também é financiado com recursos de longo prazo.



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