São as funções básicas de captação e aplicação de recursos a determinadas taxas de juros que permitem que os bancos sejam classificados como intermediadores financeiros.

O Balanço e o Demonstrativo de Resultado do Exercício dos bancos têm uma composição diferenciada das empresas comerciais ou industriais.

Os bancos não possuem estoques, fornecedores ou matéria prima, por exemplo.

Seus negócios são serviços financeiros e, dessa forma, as principais contas possuem caráter específico, assim como as contas de resultado proveniente deste negócio.

Uma característica interessante deste negócio é que os bancos mantêm em seus ativos contas com risco bem maior que as contas existentes no passivo.

Boa parte dos passivos bancários é originada de depósitos correntes, cujos valores podem ser exigidos a qualquer momento, enquanto seus ativos apenas são transformados em lucro e caixa na data do vencimento, em datas preestabelecidas (isso quando são pagos sem atrasos).

O diferencial de taxas entre o ativo e o passivo (spread), em conjunto com o volume de negócios executados, descreve o desempenho econômico das instituições financeiras. Por sua vez, o equilíbrio entre a liquidez dos elementos do ativo e de passivo reflete a política da empresa em relação à gestão do caixa.

O sucesso de um banco na gestão dessas variáveis depende da competência e do potencial de negociar prazos e taxas de juros com agentes, do nível de inadimplência de seus devedores, do comportamento do mercado e da legislação referente às instituições financeiras.



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