Uma empresa é considerada como criadora de valor quando é capaz de oferecer aos seus proprietários/sócios/acionistas, detentores dos recursos próprios contabilizados no patrimônio líquido, uma remuneração acima de suas expectativas mínimas de ganhos (custo de oportunidade).

Em outras palavras, a criação de valor ocorre quando o resultado gerado pelos negócios superar a taxa de remuneração exigida pelos credores (terceiros) e pelos acionistas (próprio).

Criação de valor pode ser entendida também quando o preço de mercado da empresa apresentar uma valorização decorrente de sua capacidade em melhor remunerar o custo de oportunidade de seus proprietários.

A mera obtenção de lucro contábil não significa dizer que a empresa consegue construir ou agregar valor. Pelo contrário: em muitos casos, a geração de lucro pode camuflar uma situação de destruição de valor para os sócios/acionistas.

Portanto, a existência de lucro não garante a remuneração do capital aplicado pelos sócios e, consequentemente, a atratividade de um empreendimento.


Somente a maximização das riquezas dos proprietários de capital, expressa por meio dos indicadores existentes no modelo de gestão baseada no valor econômico, evidencia a qualidade das operações de uma empresa e sua geração de valor.

 


Lucro Contábil

Lucro Econômico
=
Criação de Valor

Dentre os indicadores contábeis veiculados aos objetivos de longo prazo, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL), já estudado anteriormente, é um dos mais utilizados.



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