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| 4 - Mercado de Câmbio Paralelo
Embora tenhamos saído do regime de câmbio administrado, em que o governo reajustava diretamente a taxa de conversão do real em moeda estrangeira, de acordo com sua política cambial, o governo, no regime de câmbio flutuante, continua interferindo, mas baliza sua atuação pela manutenção de um determinado estoque de divisas. Se o estoque cai, o governo puxa a taxa para estimular a exportação e aumentar o estoque. A mudança do câmbio administrado para o flutuante foi uma evolução, mas, na prática, não há mercado livre e sim semi-administrado.
Se o mercado fosse livre, certamente não existiria o paralelo, desde é claro, que os agentes econômicos confiassem no comportamento da moeda corno uma decorrência natural de sua confiança no governo. As atividades ilegais, como o contrabando e o narcotráfico, são os fatores que, permanentemente, forçam uma circulação de divisas via mercado paralelo. A procura de dólares por turistas deixou de influenciar o paralelo após a liberação dos limites para viagem e, posteriormente, a liberação dos cartões de crédito internacionais com limites amplos de uso no exterior. O
subfaturamento de exportações e o
superfaturamento de importações são fatores que
surgem quando a defasagem entre o dólar comercial e o dólar
paralelo cresce e realimenta esta diferença. |
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