A governança corporativa pode aduzir diferentes aspectos em decorrência das peculiaridades locais e das finalidades da companhia. Entretanto, os traços básicos, comuns entre as várias formas, a distinguem como os da democracia política a distinguem das ditaduras
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No Brasil, em virtude da não dispersão do capital, e sim de sua concentração, a maioria das empresas brasileiras ainda possui estrutura familiar, bem como um controlador majoritário ou grupo de controle que por vezes exerce a administração das empresas em nome de seus interesses e em detrimento dos acionistas minoritários.

A governança corporativa no País, portanto, pode ser entendida como um conjunto de mecanismos que os investidores não-controladores das companhias (acionistas minoritários e credores) têm à sua disposição para limitar o poder do controlador e defender seus direitos, agregando valores para seus investimentos, evitando com isso a expropriação.

Os princípios que regem a governança corporativa são:

  • a transparência (disclosure),
  • a eqüidade (equity) e ;
  • a responsabilidade da prestação de contas (accountability).

Busca-se uma melhor estruturação e solução dos conflitos sociais, seja entre acionistas majoritários e minoritários, diretores e membros do Conselho de Administração e assim por diante.



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