Resolvendo a equação (6) para a taxa real (r), teremos:

r=(1+i) -1
(1+
II)
(7)

A equação (7) mostra que, sob um contexto inflacionário, a taxa real, que se refere ao ganho do poder aquisitivo do investidor, obtida em operações financeiras, será o resultado da taxa nominal sobre a taxa de inflação, ambas acrescidas de uma unidade, menos um.

Importante é verificarmos que a taxa real não representa simplesmente a taxa nominal menos a inflação, mas sim a razão entre estas duas taxas, conforme demonstrado na fórmula (7).

Outro fato que merece atenção é que, sob o enfoque econômico, o termo “taxa nominal” não se refere ao conceito aprendido na unidade anterior, onde esta classificação era atribuída às taxas cujo prazo fosse diferente do período de capitalização.

Sob o enfoque econômico, o termo “taxa nominal”, também denominado “taxa aparente”, refere-se ao valor dos juros antes de ser retirado o efeito da inflação.

Assim, sempre que a questão se referir ao ganho real ou à taxa de inflação deve-se estar ciente de que a abordagem é econômica e, portanto, devem ser usadas as equações (6) ou (7) para a solução do problema.



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