2 - Como elaborar a DOAR

Consideram-se Origem as operações que geram aumento de CCL, e como Aplicação as que provocam uma diminuição do CCL.

Entende-se como não circulante:


  • Ativo Realizável a Longo Prazo;
  • Ativo Permanente;
  • Passivo Exigível a Longo Prazo;
  • Patrimônio Líquido;

Na elaboração da DOAR devemos analisar as variações ocorridas no grupo não circulante do Balanço Patrimonial, visto que as operações cujos reflexos ocorrem dentro do grupo circulante não afetam o CCL.

Exemplificando: Se a empresa possui $100 de ativo circulante e R$70,00 de passivo circulante, seu CCL (AC – PC) será de R$30,00. Caso a empresa compre estoque a prazo no valor de R$50,00 teremos um aumento no ativo circulante de R$50,00 pela entrada do estoque e um aumento simultâneo no passivo circulante (fornecedores). Neste caso, o ativo circulante passará para R$150,00 e o passivo circulante para R$120,00 mantendo o CCL em R$30,00. Observe que esta operação foi totalmente lançada nos grupos circulantes (ativo circulante e passivo circulante).

Caso a compra fosse à vista, teríamos um aumento no ativo circulante (estoque) e uma redução simultânea do ativo circulante pela saída de recursos do caixa da empresa, mantendo o CCL em R$30,00.

Se a empresa obtém um empréstimo de longo prazo para capital de giro, temos um aumento no ativo circulante (entrada de recursos no caixa) e um aumento no passivo exigível a longo prazo, alterando desta forma o CCL.

Podemos concluir que somente ocorre alteração no CCL quando um dos lançamentos ocorre nos grupos circulantes (ativo circulante ou passivo circulante) e o outro ocorre nos grupos não circulantes (ativo realizável a longo prazo, ativo permanente, passivo exigível a longo prazo, patrimônio líquido).

É importante observar que as operações “fechadas” dentro do grupo não circulante não afetam o CCL, contudo devem ser evidenciadas na DOAR. Exemplo.



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