1 - Demonstração de Fluxo de Caixa


Demonstração de Fluxo de Caixa é a demonstração financeira que indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Também é conhecida como Demonstração do Fluxo do Disponível.

A DFC tem a finalidade de auxiliar o planejamento financeiro da empresa, antecipando o momento em que a empresa precisará de um financiamento, ou quando a empresa terá, mesmo que temporariamente, sobra de recursos para aplicar no mercado financeiro.

A DFC é obrigatória:

• para as empresas que negociam suas ações em Bolsa (Capital Aberto);
• para as S/A de Capital Fechado que tenham o Patrimônio Líquido superior a R$2.000.000 (dois milhões de reais).

Uma das principais diferenças entre a elaboração da DOAR e da DFC refere-se ao tratamento a ser dispensado aos investimentos efetuados a prazo.

Principais diferenças entre a elaboração da DOAR e da DFC em relação aos investimentos efetuados a prazo:

DOAR
DFC
Tem a finalidade de explicar a variação ocorrida no CCL (AC – PC).
Tem a finalidade de auxiliar o planejamento financeiro da empresa.
Não é obrigatória no País.
É obrigatória.
As operações a prazo representam simultaneamente, uma origem (pelo aumento do exigível a longo prazo) e uma aplicação (pelo aumento do ativo permanente) que não afeta o CCL, mas é evidenciada no corpo da demonstração.
As operações a prazo não são evidenciadas na DFC, pois não se deve considerar a existência do “Caixa Virtual”.
As entradas de recursos são lançadas como origens e as saídas como aplicações.
Na DFC as entradas e saídas de caixa são separadas por atividades: Operacionais, Investimentos e Financiamentos.


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