Da análise vertical do Balanço Patrimonial da Cia. Exemplo pode concluir que:

A) No Ativo, em 2005:

• As aplicações de recursos no ativo estão divididas, principalmente, entre o ativo circulante e o ativo permanente, que representam, cada um, 39% do total do ativo. O ativo permanente investimento é o principal grupo, concentrando 28% do ativo total da empresa;
• A empresa preferiu investir em outras empresas (28% dos seus recursos estão aplicados em investimentos e 22% dos recursos foram aplicados no realizável a longo prazo em empréstimos a estas empresas), do que em estoques que representam apenas 11% dos ativos totais;
• Os créditos referentes a vendas a prazo de mercadorias representam apenas 14% dos recursos totais da empresa.

b) No Ativo, em 2006:

• Nota-se uma alteração na estrutura do ativo da empresa, pois o ativo circulante, que em 2005 representava 39% dos recursos totais, em 2006 passa a representar 70%, com destaque para a conta Créditos (vendas a prazo) que passou a representar 44% dos recursos totais;
• Percebe-se, ainda, que a empresa investiu em imobilizado, pois estes passaram a representar 18% do total do ativo;
• Outra observação importante, é o que diz respeito ao relacionamento com empresas ligadas (controladas/coligadas), pois foram reduzidos os investimentos nestas empresas, que agora representam apenas 9% do total do ativo, contra 28% do ano anterior.
• Ocorreu, ainda, o recebimento dos créditos com pessoas ligadas, que em 2006 representam 3% dos recursos totais, contra 22% no ano anterior.

c) No Passivo, em 2005:

• A empresa trabalhou com 44% de capital de terceiros (soma do passivo circulante com o exigível a longo prazo) e 56% de capital próprio (patrimônio líquido);
• Das dívidas exigíveis (capital de terceiros), a maior parte são dívidas de curto prazo.
• A maior origem de recursos para a empresa é proveniente dos proprietários (capital social) que representa 44% dos recursos totais.

d) No Passivo, em 2006:

• A empresa trabalhou com 53% de capital de terceiros (soma do passivo circulante com o exigível a longo prazo) e 47% de capital próprio (patrimônio líquido);
• Das dívidas exigíveis (capital de terceiros), a maior parte são dívidas de curto prazo;
• Percebe-se um aumento do endividamento de longo prazo, que passou a representar 16% dos recursos obtidos pela empresa;
• Destaca-se que apesar de perder representatividade (de 56% em 2005 para 47% em 2006) o capital próprio apresenta um aumento em valores absolutos (de R$1.000,00 para R$1.550,00). Este fato ocorreu em função de o capital de terceiros ter aumentado em maior proporção do que o capital próprio.



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