|
|
Em resumo, a empresa investiu maciçamente no Ativo Circulante, principalmente pelo aumento dos créditos a receber e fez ainda algum investimento no Ativo Permanente Imobilizado. Financiou essa expansão com Capitais de Terceiros e com Capital Próprio. A situação financeira não ficou sacrificada em virtude de a empresa ter-se valido de Exigíveis a Longo Prazo e, tendo o Passivo Circulante crescido menos do que o Ativo Circulante, a empresa aumentou sua folga financeira de curto prazo (capital circulante líquido) As vendas apresentaram expansão de 50%, a empresa vendeu mais a prazo (aumento dos créditos a receber de 480%). A empresa teve um desempenho ruim no Custo dos Produtos Vendidos, os quais passaram de 40% para 47% de absorção das vendas. Com isso, o Lucro Bruto que representava 60% das vendas caiu para 53%. Esse decréscimo de 7 pontos percentuais é extremamente significativo diante do fato de o Lucro Líquido representar 21% das vendas em 2005. Se tudo o mais se mantivesse constante, a empresa iria alcançar a percentagem de 14% de Lucro Líquido sobre as Vendas em 2006.
Felizmente para e empresa, porém, suas despesas operacionais que consumiam 29% da receita bruta em 2005, consomem apenas 20% em 2006, apresentando em valores absolutos um aumento de apenas 3%. Ressalta-se a redução das despesas financeiras que tiveram uma queda de 50%. Essas despesas que consumiram 6% da receita em 2005 passaram a consumir 2% em 2006. Ao final, o percentual de Lucro Líquido/Vendas cresceu para 31%. Para um aumento de 50% nas vendas, a empresa apresenta um aumento de 129% no lucro líquido. Vejamos uma DOAR simplificada. |
Copyright
© 2008 AIEC. |