a)
Taxa de Retorno sobre o Investimento
As empresas captam recursos no passivo (capitais de terceiros ou capital
próprio) e aplicam estes recursos no ativo. Ou seja, o passivo
representa as fontes de financiamento dos investimentos realizados no
ativo.
Como estamos estudando a Taxa de Retorno sobre o Investimento, devemos
relacionar os ativos com o lucro.
A Taxa de Retorno sobre o Investimento (TRI) resulta da divisão
do lucro líquido pelo ativo total médio, visto ser esse
ativo representativo das aplicações ou investimentos realizados.
Considerando o aspecto estático do BP, utilizamos o saldo médio
das contas patrimoniais.
Para DRE,
por ser dinâmica, iremos utilizar o valor anual.
TRI = Lucro Líquido ÷ Ativo Total Médio
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No caso
da empresa exemplo, temos:
Ativo Total (2005) = R$1.800,00
Ativo Total (2006) = R$3.280,00
Ativo Médio = R$2.540,00
Lucro líquido
(2006) = R$470,00
TRI = R$ 470,00/R$
2.540,00 = 0,1850 = 18,50%.
A conclusão
que temos é de que, em 2006, os investimentos feitos no ativo
geraram um retorno (lucro) de 18,50%.
A TRI é o mais importante indicador da situação
da empresa. É ela que nos diz se os resultados das aplicações
são positivos e qual a sua magnitude em termos percentuais.
Sua análise leva-nos a valiosas conclusões e permite orientar
decisões relevantes para o desempenho e o futuro da organização.
Para que se compreenda e se possa utilizar todo o potencial de utilidade
da TRI na análise, desdobra-se a fórmula acima em duas
partes.
Para simplificar, passaremos a utilizar apenas os termos lucro, vendas
e ativo total, visto estar, já, claro que se trata do lucro líquido,
das vendas líquidas e do ativo total médio.