No plano interno, a estrutura e as funções
do SFN vêm sendo atingidas pelas medidas de estabilização
e reestruturação da economia brasileira dos últimos
anos, incluindo:
•
a abertura da economia ao comércio exterior e as mudanças
de política industrial, visando à inserção
mais competitiva dos produtos brasileiros nos mercados emergentes;
• o corte de subsídios a vários setores produtivos,
com repercussões sobre a distribuição do crédito
bancário e sua velocidade de retorno;
• a redistribuição de gastos do setor público,
em especial com a adoção da política de estabilização
fiscal (primeiro com a instituição do Fundo Social de
Emergência e, agora, com o Fundo de Estabilização
Fiscal);
• a iniciativa de reformas no ordenamento constitucional do
país, notadamente na ordem econômica, na estrutura e
funções do setor público, na organização
administrativa do estado e nos sistemas previdenciários.
E, por fim, o processo
de estabilização monetária, denominado Plano Real,
com suas profundas e revolucionárias consequências
para a dinâmica do sistema econômico e para o SFN.