No segmento de taxas flutuantes, as eventuais intervenções do Bacen podem constituir-se em instrumento que permite o desarme de movimentos especulativos, contribuindo para uma dissociação entre os fatos econômicos e o cenário político e neutralizando tentativas de manipulação dos mercados de risco.

Em março de 1995, o regime cambial brasileiro foi alterado, adotando-se o sistema de bandas cambiais. De acordo com esse novo regime, a política cambial passou a ser gerida por um sistema de faixas de flutuação para a taxa de câmbio. A intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, por meio de leilões eletrônicos de compra ou venda, ocorrerá sempre que as taxas de mercado atingirem os limites superior ou inferior das faixas de flutuação, podendo também haver intervenções no interior da faixa de flutuação para prevenir oscilações indevidas nas cotações.

A atuação do Banco Central (Bacen) no mercado de câmbio se dá por meio dos chamados dealers, que são escolhidos dentre os bancos que operam em câmbio, pelo critério de movimentação global com clientes e no mercado interbancário.



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