2 - Fluxo Orçamentário

A tradução do planejamento em número orçamentário é um grande desafio a ser vencido nas empresas. Como mensurar corretamente sem inviabilizar negócios ou desmotivar equipes. O processo não é simples e se agrava em empresas de maior porte onde variáveis como flutuações cambiais, crises mundiais, mudanças nas políticas de juros, alterações na atuação da concorrência são uma constante.

A busca do equilíbrio entre a qualidade e os recursos necessários para o bom atendimento deve ser uma das premissas norteadoras da constrição das peças orçamentárias no intuito satisfazer anseios internos e externos à organização.

Orçamentos inflexíveis propiciam ambientes pouco participativos e passíveis ao não cumprimento de metas. Sobre isto PARSLOE & WRIGHT (P. 25, 2001) comentam: “Ao projetar orçamentos para seus departamentos, os gerentes precisam fazer várias suposições sobre como trabalhar melhor juntos, para atingir bons resultados para a empresa, para as pessoas que trabalham nela e para os clientes por ela atendidos.”

Segundo ATKINSON e KAPLAN (P.466, 2000) o sistema básico de orçamentação prevê em seu escopo planejamento e controle, podendo ser esquematizado conforme abaixo:

O orçamento é um instrumento que se presta a múltiplas funções. Da simples mensuração de planos operacionais até a um instrumento que serve de base para avaliação e premiação de desempenho. Dessa forma, muitas destas funções podem acabar se tornando conflitantes, que são inerentes a qualquer sistema de gestão.