O Brasil iniciou a década de 1980 despreparado para os desafios que enfrentaria. Mesmo após dois choques do petróleo, elevação de juros internacional e contração do comércio, o final do governo militar manteve sua política de captação de recursos externos, empréstimos para financiar seus gastos e seu crescimento, solidificando de vez uma das maiores dívidas do mundo.

Com a abertura política e a transmissão do governo militar para um governo civil em 1985, o país experimentou uma série de planos econômicos que visavam conter o processo inflacionário que se tornava cada vez mais agudo e prejudicava o crescimento econômico.

Em relação ao mercado financeiro as principais evoluções foram a regulamentação dos mercados futuros e de opções, difusão das empresas de factoring e criação dos clubes de investimento.

O final dos anos 80 e início dos anos 90 foi marcado pelas primeiras eleições diretas para presidente. A inflação beirava patamares próximos aos 3% ao dia. A economia era totalmente indexada e a política monetária era passiva e ineficaz. A hiperinflação fez com que o governo eleito elaborasse o plano Collor que consistiu basicamente num bloqueio dos recursos financeiros da sociedade brasileira por 18 meses.



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