| Economia na real Cenário Macroeconômico – 2008/2009, segundo a DalFA Consultoria A continuidade das incertezas no mercado financeiro no curto prazo e as potenciais repercussões sobre o nível de atividade americano deverão induzir o Fed a promover nova redução na taxa de juros dos Fed Funds na (...), provavelmente permanecendo no mesmo patamar até o final do ano seguinte (2009). O saldo da balança comercial brasileira deve permanecer em trajetória de desaceleração, com as importações crescendo em ritmo quase duas vezes superior ao das exportações. A cotação do dólar deve manter-se estável ao longo dos próximos dois anos assim como o risco-país, que deve se manter estável em 2008 e, com a iminência do investment grade, reduzir ao longo de 2009. A manutenção de superávits primários robustos das contas públicas projeta uma estimativa para fechar 2007 no patamar de 4,0% do PIB. Para os dois próximos anos permanece a perspectiva de superávit de 3,5% do PIB em média. A relação dívida pública/PIB, continua indicando trajetória de queda o que é favorável a entrada de investimentos no país. A projeção indica uma redução gradual da sua razão, devendo atingir 38% do PIB até o final de 2009, o que corresponde a uma queda de 4 pontos percentuais. A taxa básica de juros hoje, definida em 11,25% a.a., deve se manter estável com pequeno espaço para redução nos próximos anos visto o aquecimento da taxa de inflação. Os recentes índices de preços voltaram a apresentar sinais de pressão, dessa forma continuam existindo riscos inflacionários que justificam a pausa no processo de flexibilização da política monetária (taxa de juros) Quanto ao nível de atividade, o forte resultado da produção industrial de outubro reforçou o viés otimista para o crescimento da economia neste ano e o PIB deve fechar 2007 próximo a 5%. Para os dois anos seguintes a previsão é que o crescimento ocorra num ritmo menor a um patamar médio de 4% ao ano em função da redução crédito e dos salários. |
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