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O Copom analisa o cenário macroeconômico e todas as variáveis que afetam as decisões entre consumo e poupança dos agentes econômicos. Dessa forma o BACEN procura manter o equilíbrio entre estes fatores. Obviamente que esta análise não é simples e envolve uma série de cruzamentos e análises econométricas, por meio de modelos robustos que não serão tratados aqui. O fato é que o Copom está, de forma sistemática e periódica, calibrando a economia e a taxa de juros e é um dos instrumentos mais importantes para o equilíbrio da economia. O modelo brasileiro seguiu o exemplo de outros comitês existentes em muitos países, como o FOMC (Federal Open market Comimitee), o comitê do FED (Federal Reserve), banco central dos EUA. O FED é um conjunto de organizações financeiras composto por 12 bancos regionais norte-americanos que formam seu sistema bancário central, e que tem as mesmas atribuições e poderes que o nosso BACEN. As reuniões do COPOM ocorrem em dois dias, sendo o primeiro dia dedicado a análise de dados da economia internacional e brasileira (inflação, nível de atividade, balanço de pagamentos, câmbio, reservas) e o segundo para definição da taxa SELIC e seu viés, quando houver. Oito dias após cada reunião do Copom, é divulgado o documento Notas da Reunião do Copom no site do Banco Central. |
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