Podem ser citados como alguns exemplos de política discricionária:

a. Obras públicas

O governo pode empregar recursos na construção de obras públicas, tais como, a recuperação da malha viária. Ao destinar recursos para este tipo de medida, o governo eleva a demanda agregada via injeção de dinheiro na economia, seja por meio da aquisição de bens e serviços (asfalto, por exemplo) seja mediante o pagamento de salários aos trabalhadores diretos.

Este tipo de programa é, geralmente, grande e de longa duração, cujos efeitos se fazem sentir em longo prazo. Os críticos desses programas argumentam que a recessão pode ser superada antes mesmo dos programas surtirem efeito e que, uma vez que a exceção tenha sido superada, o ritmo das obras se reduz, provocando desperdício e desvio de recursos públicos.

b.Projetos públicos de emprego

Em contraste com as obras públicas, os projetos de emprego possuem caráter emergencial. Destinam-se a contratar trabalhadores desempregados por períodos curtos. Os exemplos mais freqüentes são as frentes de trabalho que o governo federal abre em regiões mais afetadas pelo desemprego.

Os críticos argumentam que este tipo de programa possui importância secundária e cria certa dependência das populações locais. A transição de empregos públicos para trabalhos regulares também não tem sido fácil.

c. Alterações na carga tributária:

Outra alternativa é o corte temporário de impostos sobre os rendimentos dos agentes. Com a redução dos impostos, os agentes econômicos passam a desfrutar de uma maior renda líquida e, portanto, aumentam seus gastos com consumo e investimento.



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