e. Federal Interna

São emitidos títulos de renda fixa com diferentes características de formação de taxa, remuneração aos investidores e prazos de vencimento, que sem sombra de dúvida, aumentam a dívida pública. Contudo, o aumento da dívida pública deve ser analisado de forma relativa para apurar se o risco de crédito do país está aumentando ou não. Em vez de considerar apenas o comportamento do saldo da dívida, os investidores e analistas internacionais costumam a avaliar o comportamento desta dívida em relação ao Produto Interno Bruto do país.

Como se pode observar um aumento da dívida pública inferior ao crescimento do PIB (queda do indicador Dívida/PIB), num mesmo período de tempo, estaria reduzindo a relação e, por conseguinte, arrefecendo o risco dos investidores em relação ao país e à capacidade de pagamento do governo. Esta é exatamente a situação atual do Brasil.

Desde o final de 2003 o indicador tem uma tendência de queda. O país, que possuía uma relação Dívida/PIB de pouco mais de 52%, tem melhorado a performance deste indicador em função de uma série de fatores positivos como a redução gradativa da taxa de juros, crescimento da exportações, estabilização do desemprego, aumento da renda per capta e fluxo positivo de capitais estrangeiros.

Com isso o indicador caiu em 2007 para o patamar de 43% trazendo, a reboque, o risco país - Risco Brasil.

O FMI (Fundo Monetário Internacional), para efeitos de divulgação, utiliza como medidas básicas do crédito de um país, o superávit primário e a dívida pública/PIB. Entretanto, na prática, o mercado financeiro e as agências de classificação de risco, preocupados com a probabilidade de que um país seja capaz de manter o serviço regular de sua dívida externa, avaliam o risco e o crédito de um país com outras medidas: déficit público/PIB;
déficit da conta corrente externa/PIB; dívida externa/exportações.



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