a. Regimes Cambiais

O regime cambial refere-se aos tipos de controle da taxa de câmbio existentes e praticados no mercado. Os países, por meio dos seus governos, adotam um dos três tipos de regime cambial:

No Câmbio Fixo, a autoridade monetária de um país compromete-se a manter fixa a cotação de sua moeda em relação a um referencial, que normalmente é a cotação do ouro ou de uma outra moeda internacionalmente mais forte como o dólar ou o euro. É comum também ouvir-se a expressão “ancorada” para designar a imobilidade de oscilação do câmbio de uma moeda.

Esta modalidade de câmbio já foi muito utilizada no passado, principalmente nas economias degradadas após a Segunda Guerra Mundial, pois sua rigidez traz alguns benefícios de curto prazo que auxiliam na estabilização e recuperação de uma economia. Contudo, atualmente, este regime tem sido substituído por regimes cambiais mais flexíveis.

Este foi o caso do Brasil que, em 1994, por meio do Plano Real, criou uma nova moeda, o Real, lastreada no Dólar. A medida visava a contenção da taxa de inflação, introdução do processo de planejamento e criação da cultura de longo prazo no país. Em função da deterioração de outros fundamentos econômicos como taxa de juros e desemprego, o governo decidiu flexibilizar a taxa cambial em 1999, assumindo uma política cambial de regime mais flexível e flutuante. Outro exemplo famoso foi o da Argentina que utilizou este regime ao longo de toda a década de 90 e abandonado apenas no ano de 2001, quando o peso, sua moeda local, foi desvalorizado.

Leia Economia na real



Copyright © 2012 AIEC.