Já o regime de Câmbio Flutuante é caracterizado pela ausência total de intervenção do Banco Central no mercado de câmbio. A cotação do câmbio oscila de acordo com a vontade do mercado. Este regime é interessante, pois possibilita que as mudanças nos fundamentos da economia sejam refletidas instantaneamente na taxa de câmbio, que absorve grande parte dos impactos e protege as variáveis internas, como nível de emprego e taxa de juros.

O Brasil atualmente utiliza este regime de câmbio. Obviamente que o Banco Central Brasileiro, apesar de reconhecer a prática deste regime acaba atuando como um agente interessado na compra e venda de moeda estrangeira em função da gestão de suas reservas internacionais.

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Por fim o regime de Câmbio Misto ou flutuante controlado como também é conhecido, é semelhante ao câmbio fixo, com a diferença de que o Banco Central, no lugar de estabelecer uma taxa de câmbio fixa, estabelece uma faixa dentro da qual a cotação da taxa de câmbio pode flutuar. Neste caso o Bacen só intervém no mercado quando a taxa de câmbio ameaça romper os limites mínimo e máximo estabelecidos.

Esse regime foi utilizado no Brasil durante parte do plano Real no processo de flexibilização do regime cambial. Foi abandonado em janeiro de 1999, após ataques especulativos contra a moeda brasileira, que acabaram por consumir boa parte das reservas em Dólares do País.




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