Esta
emissão ganhou força a partir de 1994, ano de implantação
do Plano Real, com os bradies bonds, que tem este nome em razão
da intervenção de Nicholas Brady, ex-secretário do
Tesouro Americano, nas negociações dos países devedores
com os credores internacionais. O país estava no início
do processo de estabilização e sua imagem ainda estava muito
marcada e em descrédito em virtude da moratória
ocorrida na década de oitenta.
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Na época foram emitidos vários bradies bond
tais como: C-bonds, IDV (Interes Due Unpaid), par bonds
e discount bonds dentre outros. Até pouco tempo,
sem sombra de dúvidas, o C-bond era o título mais
conhecido, negociado, de maior liquidez e mais volátil do
país. A remuneração adicional paga pelos C-bonds
em relação aos T-bonds (treasury bonds –
títulos emitidos pelo Tesouro Americano) é utilizada
como a famosa medida de risco Brasil ou também conhecida
como risco soberano. |
Após
a crise de 2002 e a boa performance econômica do país até
então, o governo brasileiro decidiu melhorar o perfil de sua dívida
externa a partir de 2004. Dentre as ações tomadas o maior
marco foi a troca dos famosos C-Bonds pelos novos títulos da dívida
externa brasileira denominados Global 40 e A-Bond.
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