Resumo

O estudo do processo decisório de forma a considerar sempre a estruturação de um problema incerto como a principal preocupação, examina alguns critérios ou métodos para auxiliar as etapas deste processo em ambiente de risco, incerteza e probabilidades ligadas à área financeira

Deve-se considerar, na tomada de decisão, as características dos investidores:

a) conservadores;
b) poupadores passivos;
c) crédulos;
d) jogadores;
e) arrojados.

Há alguns casos especiais de previsão de resultados, que são importantes para a tomada de decisão. São eles: a projeção, a predição e o planejamento, não obstante as suas limitações. A projeção mostra que o futuro é uma continuação do passado; a predição mostra o futuro diferente do passado por razões que estão fora de nossos controles; e o planejamento liga o futuro ao passado por razões que estão sob nossos controles.

Com relação aos elementos que antecedem a tomada de decisão, são identificados alguns atributos - experiência, julgamento e ambiente - que podem influenciar essas decisões e examinar a possibilidade de atuar, ou não, sobre tais elementos.

O risco, a certeza e a incerteza são situações que acontecem quase sempre de forma natural, com maior ou menor probabilidade quando olhamos para o futuro. O evento certo terá 100% de probabilidade de ocorrer. Logo, qualquer incerteza terá a probabilidade de ocorrer inferior a 100%. Vai depender de uma dada distribuição de probabilidades, ou seja, com uma dada média e desvio-padrão (medida de volatilidade ou a raiz quadrada do quadrado do desvio dos elementos da distribuição em relação à média). Quanto maior/menor o desvio-padrão, maior/menor será o risco da variável em estudo.

Com as probabilidades, pode-se captar a influência da experiência, do julgamento e do ambiente em diferentes situações de projeções dos resultados, relacionados a uma questão que seja objeto de decisão.

As etapas de um processo para tomada de decisão são: definição do objetivo da decisão a ser tomada e da variável-objetivo (transformar toda variável qualitativa em variável quantitativa que se relacione com os eventos em estudo); a identificação de alternativas possíveis (“Plano B”); a construção de cenários, para o que pode-se utilizar algumas metodologias (brainstorming, sinética, especialista e Delphi); a elaboração de uma matriz de decisão (utilizando probabilidades de cada cenário e valores da variável-objetivo para cada par de cenário-alternativo), a qual será pré-requisito para analisar e avaliar a decisão em condições de risco ou incerteza.



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