2 - Risco definido como desvio-padrão e volatilidade

Partindo de uma distribuição de probabilidades de uma dada variável objetivo, pode-se calcular a média e o desvio-padrão.

Eventos que podem ocorrer

Variável objetivo X

Probabilidade de ocorrência do evento P(X)

E1

X1

P(X1)

E2

X2

P(X2)

...

...

...

En

Xn

P(Xn)

Média: µx = [X] = x.P(x)

Desvio-padrão: Sx = S (x) = [(X2) - (X)2] ½, o que representa a raiz quadrada dos desvios da variável objetivo em relação à média.

Quando se calcula a média de uma distribuição de probabilidades procura-se a possibilidade de que esta média represente a distribuição. Na verdade, deseja-se substituir as informações contidas no quadro ou tabela, a qual é a distribuição de probabilidades, por único número, que é a média, como representativa para as análises.

Entretanto, a média não é representativa da distribuição de probabilidades, mas sim, a variância ou o desvio-padrão, que nos mostra o grau de concentração ou dispersão das probabilidades em torno da média.

Quanto menor a variância ou o desvio-padrão, maior a concentração de probabilidades (menor dispersão) em torno da média. Quanto maior a variância ou o desvio-padrão, menor a concentração de probabilidades (maior a dispersão) em torno da média.

Também se criou o hábito em finanças de se utilizar o conceito de volatilidade ou risco como sinônimo de variância ou desvio-padrão.


Quanto maior a volatilidade da variável objetivo, maior a variância ou o desvio-padrão. Quanto menor a volatilidade da variável objetivo, menor a variância ou o desvio-padrão.



Copyright © 2019 UPIS.