A opção por aplicações financeiras em ativos positiva e perfeitamente correlacionados, define um maior risco dos ativos da empresa por convergirem seus resultados para uma única decisão. Não se verifica uma compensação do risco assumido pelos ativos como o demonstrado no contexto de uma carteira negativamente correlacionada, podendo a correlação positiva perfeita gerar altos lucros e também elevados prejuízos.

Na prática, no entanto, é extremamente difícil a existência de aplicações financeiras com perfeitas correlações positivas ou negativas. O risco de uma carteira de ativos raramente é anulado pela presença de ativos perfeita e opostamente relacionados, devendo a unidade decisória preocupar-se, nessas condições efetivas, em minimizar seu valor, mediante a seleção de ativos cujos retornos apresentam correlações mais divergentes possíveis.

Em resumo, o objetivo básico do estudo de carteiras de ativos, de acordo com a moderna teoria formulada do portfólio, é selecionar a carteira definida como ótima com base no seguinte critério de investimento:

a) selecionar a carteira que oferece o maior retorno possível para um determinado grau de risco; ou, de forma idêntica,
b) selecionar a carteira que produz o menor risco possível para um determinado nível de retorno esperado.


A teoria do portfólio contém em seu bojo que o risco particular de um único ativo é diferente de seu risco quando mantido em carteira. A grande vantagem das carteiras é que elas permitem que se reduza o risco mediante um processo de diversificação dos ativos que as compõem.


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