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- Limitantes para o desvio padrão do Valor Presente Líquido
– VPLS.
Com vistas a evitar os complicados e trabalhosos cálculos das covariâncias, pode-se estabelecer um limitante para os mesmos, em conseqüência, estaremos também estabelecendo um limitante para o VPLS. Inicialmente, é necessário relembrar o conceito de coeficiente de correlação entre duas variáveis X e Y, indicado por rX,Y, dado por: rX,Y = cov(X,Y)/(SX.SY), com -1≤ rX,Y ≤ +1, então, rX,Y. SX.SY = cov(X,Y) Como o maior valor assumido por rX,Y é 1, pode-se escrever o seguinte: SX.SY & cov(X,Y) Para o caso de um fluxo de caixa, tem-se FSi.FSk ≥ cov(FSi,FSk). Após substituições na fórmula do VPLS, obtém-se: VPLS ≤ {[∑j=1 [(FSi/(1+I)j] 2 + 2.∑j<k [FSi/(1+I)j]. [FSk/(1+I)k]}0,5 Exemplo Vamos aproveitar esse exercício (já feito anteriormente), que supõe uma estimativa de fluxo de caixa (receitas e despesas) de um dado projeto econômico-financeiro de uma empresa, a qual recebe os empréstimos de um banco para cinco anos e com uma taxa de retorno desejada de 10% ao ano. Para tal, observe a distribuição de probabilidades abaixo
Os desvios-padrões calculados e obtidos anteriormente para as variáveis aleatórias F1 e F2 foram: FS1 = 4 e FS2 = 29,34 Como precisamos desses cálculos, já feitos anteriormente, vamos repetir: ∑[(Fsj/(1+I)j]2=[(Fs1/(1+I)1]2+ [(Fs2/(1+I)2]2= [4/(1+0,1)]2 + [29,34/(1+0,1)2]2 = 601,19 Nessas condições, o limitante do VPLS a ser calculado, após as substituições dos valores, será: VPLS ≤ {[601,19 + 2. [4/(1+0,1)].[29,34/(1+0,1)2]}0,5 = (601,19+176,36)0,5 = 27,884 ou seja, VPLS ≤ 27,884. Como já foi
estudado, o desvio-padrão VPLS encontrado anteriormente (24,44)
foi bem distante do valor acima. O que importa, portanto, é saber
se aceitamos ou não o nível de risco indicado por essa diferença
do desvio, o que deverá ser avaliado caso a caso. Isso faz parte
da gestão do risco. |
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