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Após os cálculos,
obtém-se, então, a seguinte classificação:
Tipo
de banco |
Conceitos
dos bancos |
Taxa
de juros de captação do CDB (30 dias) % ao ano |
q
(probabilidade de ocorrer não-resgate do CDB em 30 dias)
|
i
(Variação da taxa de juros %) |
q
% |
T1 |
BA1 |
29,0 |
0 |
- |
- |
T2 |
BA3 |
29,5 |
0 |
- |
- |
T3 |
BA2-B5 |
30,0 |
0.028 |
- |
- |
T4 |
BA4-B3 |
31,0 |
0,233 |
3,33 |
732,14 |
T5 |
B1-B10 |
32,0 |
0,433 |
3,22 |
85,84 |
T6 |
B6 |
33,0
|
0,628 |
3,13 |
45,04 |
T7 |
B2-B9 |
34,0 |
0,818 |
3,03 |
30,25 |
T8 |
B8 |
34,5 |
0,912 |
1,47 |
11,50 |
T9 |
B4 |
35,0 |
1,004 |
1,45 |
10,08 |
T10 |
B7 |
36,0 |
1,185 |
2,86 |
18,03 |
i
corresponde ao acréscimo da taxa de captação entre
uma linha e a anterior da tabela.
q
% corresponde ao acréscimo de risco entre uma linha e a anterior
da tabela.
É importante destacar que, para quaisquer desses níveis
de taxas de juros, as medidas de risco obtidas pela probabilidade q nos
dão uma escala de razão que nos permite manter a relação
entre os bancos de primeiríssima linha e os demais, nos dando uma
visão histórica da classificação.
Também
pode acontecer que algum comitê de gestão de risco ou decisor
pode definir o nível de risco que se deseja para as operações
(como por exemplo: até q=0,5%) e assim poderá operar visando
às melhores oportunidades.
Conclusão do método
A questão
mais importante do método é permitir captar a mudança
de nível de risco de um banco. Se, em uma dada semana ou dia o
banco tem um q = 0,2323% e na outra, q
= 0,628% de risco, existe uma boa oportunidade de arbitragem de risco.
Mas, se houver aumento para q = 0,818%, significa
que o mercado não entendeu as boas explicações do
referido banco, o que implica em um aumento efetivo de risco do banco.
Uma crítica que pode ser feita a esse método é que
não se leva em consideração o tamanho do banco, dado
que é um parâmetro importante para o decisor.
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