Vejamos um exemplo.

Suponhamos que uma empresa tenha contas a receber durante quatro meses, expressas pelo seguinte fluxo de caixa:

• No primeiro mês, recebimento de R$ 100 mil.
• No segundo mês, recebimento de R$ 175 mil.
• No terceiro mês, recebimento de R$ 200 mil.
• No último mês, recebimento de R$ 210 mil.

Esses fluxos de caixa são formados por recursos financeiros de contas a receber de clientes que a empresa financiou.

Sabe-se que as distribuições de probabilidades estabelecidas pela empresa, em função de sua experiência com o pagamento da clientela (sucesso/adimplência e insucesso/inadimplência), são as seguintes:

F1
(R$ mil)

P (F1)
(%)
F2
(R$ mil)
P (F2)
(%)
F3
(R$ mil)
P (F3)
(%)
F4
(R$ mil)
P (F4)
(%)
100
99,0
175
98,0
200
98,0
210
97,0
0
1,0
0
2,0
0
2,0
0
3,00

Ficaram estabelecidas pela empresa as seguintes probabilidades condicionadas:

p1,2 = P(F1) . P(F2/F1) = 98% ou 0,98
p1,3 = P(F1) . P(F3/F1) = 97,5% ou 0,975
p1,4 = P(F1) . P(F4/F1) = 97% ou 0,97
p2,3 = P(F2) . P(F3/F2) = 97% ou 0,97
p2,4 = P(F2) . P(F4/F2) = 96% ou 0,96
p3,4 = P(F3) . P(F4/F3) = 96% ou 0,96

Caso admitamos que a taxa preferencial de juros esteja na faixa de I = 8,9% ao mês, e que se manterá para os próximos quatro meses, pretende-se discutir qual será o valor da máxima taxa de juros que a empresa deve pagar para tornar líquido o fluxo de caixa hoje.

 

 



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