5 - A Escolha do investidor

Uma fronteira eficiente apresenta o maior retorno para um dado nível de risco. Essa curva representa o conjunto de carteiras factíveis para um investidor racional. A escolha de qual carteira será a escolha ótima do investidor deve envolver hipóteses adicionais sobre o comportamento do investidor.

Em primeiro lugar, o investidor deve ser capaz de estabelecer um ranking entre todos os investimentos alternativos com base na relação entre retornos esperados e riscos existentes. Adicionalmente, se os investidores não são capazes de afetar o retorno dos ativos (e estes são perfeitamente divisíveis), então, o sistema de risco-penalidade do investidor pode ser formalizado no conceito de utilidade.

Valores superiores de utilidade estão associados às carteiras mais atrativas em sua relação risco-retorno. Portanto, para um dado de risco, carteiras com retornos esperados superiores produzem níveis superiores de utilidade. Graficamente, podemos representar o trade-off entre risco e retorno por curvas de indiferença.

Nesse contexto, a carteira ótima para o investidor será aquela, sobre a fronteira eficiente, que produz o maior nível de utilidade. Cabe destacar que o trade-off da relação risco-retorno depende de hipóteses adicionais sobre o grau de aversão ao risco desse investidor. De fato, o grau de aversão ao risco terá impacto sobre as escolhas do investidor.

Investidores avessos ao risco “penalizam” a taxa esperada de retorno de ativo de risco. Quanto maior o risco associado, maior a penalização. Em contraste aos investidores avessos ao risco, investidores neutros ao risco consideram apenas valores de retorno esperado. Por fim, amantes do risco “ajustam” o retorno esperado (deslocando-o para cima) para levar em consideração a “diversão” pelo risco.



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