|
|
|
|
6 - Fronteira eficiente com um ativo livre de risco O trabalho de Markowitz estabeleceu a existência de uma fronteira eficiente com base em que, na relação retorno-risco, era factível para qualquer coleção de ativos de risco e investidores racionais deveriam escolher ativos sobre a fronteira no ponto que refletisse as preferências do investidor com base no binômio risco-retorno. A introdução de um ativo sem risco (variância do retorno nula) adicionou uma nova dimensão a esse instrumento analítico, fornecendo aos investidores opções adicionais de investimento. Com efeito, ao se combinar o ativo livre de risco com qualquer outro ativo (ou carteira), a relação risco-retorno torna-se linear. Essa nova combinação de ativos pode, mediante a correta escolha de ativos de risco, criar uma fronteira eficiente melhor do que a obtida por Markowitz, deslocando a fronteira eficiente. De fato, qualquer combinação de um portfolio ótimo ao longo da fronteira eficiente produz resultados superiores, em termos do binômio risco-retorno, aos que existiam antes da introdução do ativo sem risco. Uma métrica para avaliar essa relação é a proposta por Sharpe (1964), que analisa o excesso de retorno por unidade de risco.
Entre as carteiras disponíveis, P produz o maior excesso de retorno esperado (sobre a taxa livre de risco) para um dado nível de risco. Note que os pontos sobre a reta definida pela combinação do ativo sem risco com P é a nova fronteira eficiente.
Por convenção, essa reta do gráfico é referida como Linha do Mercado de Capital ou Capital Market Line – CML. |
Copyright
© 2006 AIEC.
|