Para medir o impacto da mudança no risco da carteira, calcula-se a variância da nova carteira, cuja variância ajustada é:
Observe que se δ = 0, então, a variação incremental é dada por:
Dividindo-se a equação (E) pela (F), obtém-se:
Suponha, agora, que o investidor, ao invés de investir marginalmente na carteira de mercado, invista marginalmente no ativo i financiado por um empréstimo à taxa livre de risco. A nova carteira, composta pela carteira do mercado, tem o ativo i (na proporção δ ) e o ativo livre de risco (na proporção -δ). Então o acréscimo médio do excesso de retorno é:
E o acréscimo de sua variância é dado por:
Desprezando o termo δ2 (pois δ = 0) e dividindo a equação (H) pela equação (I):
Em
equilíbrio, o excesso de retorno do ativo i deve igualar o excesso
de retorno do mercado. Em caso contrário, os investidores podem
alterar a participação na carteira para incorporar o ativo
que produza um excesso de retorno ajustado pelo risco. Essa pressão
sobre os ativos fora do equilíbrio conduz a alteração
de seus respectivos preços e, conseqüentemente, sobre a taxa
de retorno. O processo continua até que o excesso de retorno marginal
se iguale ao do mercado.
Rearranjando a expressão acima, obtemos:
Essa
relação entre retorno esperado e o Beta é a formalização
da linha de mercado de capitais, ou capital market line –
CML e consiste, também, na mais familiar expressão
entre os praticantes do CAPM. |
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