5 - Medindo a performance de uma carteira

Ao longo de um período de tempo é necessário obter alguma medida da performance desse investimento. Esse processo, contudo, guarda algumas complicações. Retornos devem ser ajustados pelo risco antes de serem comparados. O modo mais simples de realizar essa análise é comparar taxas de retornos de investimentos com características de risco similares.

Essa comparação é útil como uma primeira abordagem de avaliação da performance. Contudo, tais rankings podem levar a conclusões errôneas. Por exemplo, dentro de um particular conjunto, alguns gestores podem estar concentrados em subgrupos particulares tais que as características das carteiras não sejam comparáveis.


Métodos de análise de desempenho
baseados no ajuste de risco usando o critério média–variância foram propostos simultaneamente com o CAPM. Os autores Sharpe, Treynor e Jensen reconheceram essas implicações do CAPM para classificar a performance dos gestores. Cada medida tem certo apelo, mas não necessariamente consistente, dado que as medidas de risco usadas para ajustar o retorno diferem significativamente.

Índice de Sharpe - Formulado por William Sharpe (1966), o Índice de Sharpe (IS) se encaixa na teoria de seleção de carteira, mais especificamente no modelo CAPM, apontando pontos na reta do mercado de capitais, ou capital market line que correspondem a carteiras ótimas. O índice de Sharpe (IS) é definido pela relação entre o prêmio pago pelo risco assumido e o risco do investimento, ou seja:

Em que:

RM é o retorno de uma carteira constituída por ativos com risco; RM é o desvio-padrão (risco) dessa carteira; e RF é a taxa de juros de ativos livres de risco.


O IS é a medida de avaliação da relação risco x retorno de larga aplicação pelos analistas de investimentos.



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