Resumo

Vimos que o risco de mercado está relacionado ao preço que o mercado estipula para ativos e passivos negociados por intermediários financeiros. O risco de mercado depende do comportamento do preço do ativo em função das condições de mercado. Para entender e medir possíveis perdas devido às flutuações do mercado é importante identificar e quantificar fatores que impactam a dinâmica do preço do ativo. Estes podem ser subdivididos em algumas grandes áreas, como: acionária, câmbio, juros e commodities. Os principais exemplos de risco de mercado vistos foram: risco de taxas de juros, risco de taxas de câmbio; risco de commodities e risco de ações.

Foram vistos os motivos para mensuração de risco de mercado, dado que assume significado próprio, resultante de fator comum a um grande conjunto de ativos e que não pode ser reduzido por diversificação. É também denominado de risco sistemático ou risco não diversificável.

Estudou-se que o risco de mercado provém de movimentos nos níveis ou nas volatilidades dos preços de mercado dos ativos financeiros, como por exemplo, com o aumento da volatilidade dos mercados financeiros desde o começo dos anos 1970.
Um dos principais instrumentos que surgiram para gerenciar o risco de mercado, foi o Valor sob Risco ou Value at Risk – VaR, o qual pode ser definido como a máxima perda durante certo intervalo de tempo (usualmente poucos dias ou poucas semanas) com dado nível de confiança em termos de probabilidade.

Finalmente, vimos que um modo prático de utilização do VaR ocorre quando, uma vez calculado o VaR , o investidor manifesta seu conforto com relação a ele se comparado com o retorno esperado pela carteira. Caso haja desconforto, a carteira deve sofrer uma realocação de modo a ajustar o VaR ao padrão de risco do investidor.



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