Algumas instituições financeiras desenvolveram testes como os sugeridos pelo Acordo de Basiléia. Umas calculavam VaR com base na volatilidade do preço diário dos seus ativos. Outras focalizavam o prejuízo potencial de seus portfolios, pois estavam mais preocupados com prejuízos do que com ganhos. Essas instituições se satisfaziam quando os prejuízos realizados eram menores do que aqueles estimados pelo VaR. Vide gráficos abaixo, nos quais a linha diagonal (45o) no meio dos gráficos representa o ponto em que o VaR foi projetado para aquele dia específico; e qualquer observação acima da linha diagonal significa que o lucro/prejuízo real é maior do que o VaR projetado.
Montar uma matriz desse tipo de fatores de risco representa um tradeoff (para os economistas é conhecido como um dilema) entre o desejo de especificar uma matriz que pode capturar todos os riscos inerentes ao portfolio e um banco de dados gerenciável e fácil de usar. Em geral, o número de fatores de risco em cada classe de risco e o nível de detalhes envolvidos na definição de cada fator de risco deveria ser o maior possível quando a empresa tem posições grandes e/ou complexas, pois ela precisa saber, o mais precisamente possível, quais riscos de mercado emanam dessas posições. Outra consideração a ser feita é a profundidade e a liquidez dos mercados por trás de cada fator de risco – por exemplo, mercados líquidos com tipos diferentes de títulos e vencimentos variáveis oferecerão informação mais completa no comportamento dos fatores de risco do que mercados menos líquidos, com menor volume de negócios. |
Copyright
© 2006 AIEC.
|