Tipos
de relatórios - O artigo 176 da Lei nº. 6.404/76,
alterado pela Lei 11.638, de 28/12/2007, estabelece:
“Ao
fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar,
com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir
com clareza a situação do patrimônio da companhia
e as mutações ocorridas no exercício:
I - Balanço Patrimonial;
II - Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
III - Demonstração do Resultado do Exercício;
IV - Demonstração dos Fluxos de Caixa; e
V –se companhia aberta, Demonstração do Valor Adicionado”.
Sendo
que:
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é obrigatória:
• Para as empresas que negociam suas ações em Bolsa
(Capital Aberto);
• Para as S/A de Capital Fechado que possuírem Patrimônio
Líquido superior a R$2.000.000 (dois milhões de reais);
Por exigência
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as S/A de Capital
Aberto apresentam a Demonstração de Mutação
do Patrimônio Líquido (DMPL) em substituição
a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
(DLPA).
Outros
relatórios são também utilizados:
-
Relatórios
da diretoria: informações de caráter não
financeiro: expectativa em relação ao futuro; desenvolvimento
tecnológico.
-
Notas explicativas: complementam as Demonstrações Financeiras.
-
Demonstração das Origens e Aplicações
de Recursos (DOAR) que tem a finalidade de evidenciar a variação
ocorrida no Capital Circulante Líquido (CCL).
O Balanço
Patrimonial (BP) é a demonstração contábil
que evidencia o saldo das contas que representam os bens, direitos e obrigações
da empresa.
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) relaciona
as receitas, custos e despesas, evidenciando se houve lucro ou prejuízo
no período.
A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
(DLPA) evidencia a distribuição/retenção do
lucro (dividendos propostos e reservas de lucro).
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) explica a variação
ocorrida nas disponibilidades da empresa de um período para outro.
A Demonstração do Valor Adicionado evidencia o quanto de
riqueza uma empresa produziu, ou seja, quanto ela adicionou de valor a
seus fatores de produção, e de que forma essa riqueza foi
distribuída entre empregados, governos, acionistas, financiadores
de capital e quanto ficou retido na empresa.
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