Estabelecendo uma relação entre administração financeira e contabilidade, temos que as decisões de investimentos influenciam a composição do ativo, enquanto que as decisões de financiamento influenciam a composição do passivo das empresas.


O capital de terceiros é remunerado por meio dos juros que são contabilizados na DRE como despesa, deduzindo o lucro tributável. Ou seja, ao pagar juros a empresa economiza IR.


A remuneração do capital próprio são os dividendos, que por não serem contabilizados na DRE e sim na DLPA não geram economia de IR.

A legislação faculta às empresas o pagamento de juros sobre o capital próprio, limitados à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

As empresas trabalham com capital de terceiros e com capital próprio, cada um com seu custo específico, sendo o seu custo total de capital chamado de “Custo Médio Ponderado de Capital”.

Da mesma maneira que as empresas, os investidores tentam tomar decisões que aumentem a continuidade dos futuros fluxos de caixa esperados. As saídas de caixa dos investidores resultam de compras de ações, por isso eles gostariam de comprar seus investimentos a preços relativamente baixos.

O valor de uma ação comercializada publicamente muda todos os dias, em resposta a mudanças na oferta e na demanda de ações. Os investidores monitoram as empresas nas quais investiram ou planejam investir, para que possam determinar adequadamente o “valor” dessas empresas e decidir se devem comprar ou vender suas ações.

Quando são reveladas ao mercado de informações favoráveis sobre os futuros fluxos de caixa de uma determinada empresa, os investidores a valorizam mais.
A demanda pelas ações da empresa e um preço prevalente tende a aumentar, e a oferta das ações para venda declina. Inversamente, informações desfavoráveis sobre os futuros fluxos de caixa da empresa levam os investidores a reavaliá-la para baixo. A demanda pelas ações da empresa diminui e a oferta das ações para vendas aumenta.



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