Dessa maneira, o risco
da empresa pode ser identificado por:
risco
econômico – inerente à própria atividade
da empresa e às características do mercado em que opera.
Esse risco independe da forma como a empresa é financiada, restringindo-se
às decisões de ativos e identificando na possibilidade
de não se verificar os resultados operacionais esperados. Exemplos
de risco econômico: aumento da concorrência, evolução
tecnológica, elevação dos juros, qualidade etc.;
risco
financeiro
- reflete o risco associado ao endividamento da empresa, ou seja, à
capacidade da empresa em liquidar seus compromissos financeiros assumidos.
Empresas com reduzido nível de endividamento apresentam baixo
nível de risco financeiro; altos graus de endividamento, por
outro lado, ao mesmo tempo em que podem promover maior capacidade de
alavancar os resultados, denotam maior risco financeiro.
O desempenho desses
dois componentes de risco afeta, evidentemente, o risco total da sociedade
e o valor de mercado de suas ações. Deve haver um equilíbrio
na relação risco/retomo do investimento em ações,
alcançando a máxima rentabilidade associada a um nível
de risco que promova o maior valor de mercado das ações.
O risco de mercado diz respeito às variações
imprevistas no comportamento do mercado, determinadas, principalmente,
por mudanças ocorridas na economia.
Esse tipo de risco
encontra-se presente em todo o mercado e, principalmente, no mercado de
ações. É identificado pela variabilidade dos retornos
de um título em relação ao seu valor médio,
denotando menor confiança ao investidor quanto maior for essa variância.
Investimentos com retornos mais centrados em seu ponto médio são
capazes de oferecer uma melhor aproximação do desempenho
esperado futuro.