2 - Private Equity como instrumento de alavancagem e crescimento

Desde 1994, quando da implantação do plano real, o Brasil vive processo de crescimento e estabilização. Contudo, foi a partir do crescimento mundial, a partir de 2003, que o país vem experimentando maior amadurecimento do seu mercado de capitais.

E é exatamente por atravessar momento de crescimento econômico sustentável, estabilidade política e econômica, inflação em patamares reduzidos, taxas de juros decrescentes, mas ainda elevadas, maior liquidez do mercado nacional, desenvolvimento da bolsa de valores brasileira e iminência de redução de risco mundial (investment grade) muitos empresários e investidores externos estão aproveitando para fazer negócios e investimentos no país.

Isto por que a taxa de rentabilidade em países ricos é baixa, bem como o custo de seus capitais. Esta situação oferece oportunidades de crescimento em países emergentes como China, Índia, Coréia e Brasil, cuja produção cresce e o retorno de investimentos são maiores. Um dos movimentos que mais cresce no país, e que serve para exemplificar esta situação, é o incremento dos fundos de Private Equity (Patrimônio Privado).


Formalmente, o Private Equity é definido como um investimento, na forma de ações, provido por investidores individuais ou institucionais nacionais ou estrangeiros, em empresas de países emergentes de grande potencial de crescimento e rentabilidade, associado a altos níveis de risco, por um prazo de, tipicamente, 2 a 10 anos e que, geralmente, inclui apoio e acompanhamento à gestão. Dessa forma, os investidores esperam obter lucros na forma de ganhos de capital (retorno sobre o capital investido).



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