A opinião da agência de rating, depois de acurada perquirição da realidade da empresa, é emitida sob a forma de notas em escalas próprias a cada uma dessas agências, normalmente associando sinais matemáticos (+ e -) e letras (A a D) em que sinais positivos e letras maiúsculas A são associadas a melhores condições de atender aos compromissos financeiros; enquanto sinais negativos e letras D significam alto risco, com amplas possibilidades de inadimplemento.

Tais opiniões são vigorosamente revistas por potenciais investidores, visando a melhor conhecer as condições de risco associadas à emissão de valores mobiliários, sendo importante subsídio ao processo de tomada de decisão pela realização do investimento, subscrevendo-se títulos, ou não.

Logo, é de se perceber a importância do papel desempenhado pelas agências, assim como da necessidade de informações de qualidade a serem submetidas à análise da agência encarregada.

Naturalmente, como demonstrado pelo COMEREC, os agentes atuantes no mercado de capitais brasileiro utilizam essas classificações de risco, além de avaliar a oferta pública de títulos, para identificar ou classificar ativos e instituições assim como requisito de transparência nas operações do mercado. Existe, de fato, uma percepção de que o rating pode ser utilizado como um “selo de garantia” por parte dos órgãos reguladores, o que “asseguraria” as operações a que se referem. Tal percepção não corresponde à realidade, o que deve ser constantemente destacado a emissores e a potenciais investidores. 



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