Bookbuilding

O bookbuilding pode ser descrito como o processo no qual o coordenador da oferta avalia, junto aos investidores, a demanda pela operação.

O nome é uma expressão do idioma inglês que representa bem o processo, que é efetivamente “produzir” um livro de ofertas da transação. Exemplifiquemos da seguinte forma: baseado em avaliação interna acerca das condições da empresa e das de mercado, o coordenador estabelece um intervalo para o preço do ativo entre R$ 2 e R$ 4 para uma emissão de 100.000 títulos, desejando obter pelo menos R$ 300 mil. Por meio de consultas a investidores institucionais, como fundos de pensão, seguradoras e outros, o coordenador busca descobrir a percepção do mercado quanto ao valor justo do título.

Cada investidor institucional apresenta sua demanda pelo título, indicando quantas ações pretende adquirir e a qual preço. O coordenador registra estas respostas, calculando a demanda acumulada para cada valor de venda. Por exemplo, se apenas cinco investidores demandarem lotes de 10.000 títulos a R$ 4, com certeza esse não é um bom preço para se apresentar ao mercado, pois seriam vendidos apenas 50 mil títulos, em um montante obtido de R$ 200 mil. Logo, o coordenador pesquisará em qual patamar de preço será obtido o desejado volume de R$ 300 mil, de forma adequada. Ao fim do processo, o coordenador determina o preço de emissão (único para todos os adquirentes).

Esse processo – antes da evolução dos meios informáticos – era efetuado de forma manual, sendo efetuado atualmente de forma eletrônica por meios de comunicação online. No Brasil, por exemplo, a BMFBOVESPA oferece meios eletrônicos de negociação. 



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