Resumo

Compliance “não é um ativo fixo pelo qual é possível atestar rapidamente se o bem ainda existe, se está em boas condições de uso ou se está sendo usado de acordo com suas características”. Na verdade, compliance encontra-se relacionado a uma atividade voltada para pessoas, processos e conscientização. “Ser compliance” é conhecer os manuais de conduta de sua organização, seguir os procedimentos previstos nas normas, atuar em conformidade de forma espontânea, movido pela certeza de que a adesão a princípios éticos e idoneidade é fundamental. Por sua vez, o “ser e estar em compliance” é uma situação que reflete o estado de toda uma companhia, uma obrigação que se começa a construir em cada um dos colaboradores, de forma individualizada, dentro da instituição.

Como se pode entender, o compliance tem o fito não apenas de assegurar à administração o cumprimento de manuais de conduta, protegendo a integridade da organização, mas também proteger à sociedade, pois a existência de organizações íntegras é um importante passo no sentido de se constituir uma sociedade mais justa em suas ações, mais harmônica em sua convivência.

A alta administração deve encontrar-se comprometida com sua consecução, não apenas em pronunciamentos vigorosos e declaração de valores, princípios e códigos de conduta, mas também por intermédio de ações concretas que despertem, na cultura da organização, a certeza na implementação do discurso em fatos. Todos os colaboradores devem estar convencidos de que em seu local de trabalho as rotinas e tarefas são cumpridas em conformidade com valores elevados; convictos de que sua empresa defende de forma efetiva princípios éticos irreprocháveis.



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