Resumo A concepção moderna de risco tem raízes profundas na história humana, contudo uma análise acadêmica tem suas raízes na Teoria das Probabilidades. Inicialmente essa teoria era objeto de interesse de interessados em jogos de salão, contudo evoluiu a largos passos para o uso comercial e financeiro. Tal teoria, entretanto, não pode ser tomada como expressão absoluta da realidade. A teoria trata de possibilidades, e mesmo uma probabilidade baixa associada a um evento não é uma afirmativa de sua não ocorrência. O risco e a recompensa encontram-se associados indelevelmente na história humana: do homem pré-histórico aos modernos magnatas financeiros, o que se observa são comportamentos que envolvem riscos associados à possibilidade de recompensas. O desenvolvimento econômico permitiu a diferenciação do risco financeiro e do risco físico. A despeito de profundas discussões teóricas, não existe consenso acerca de uma definição de risco. Variáveis como incerteza e quantificação de probabilidades desempenham um papel central na formação de opiniões, ao lado da utilidade do conhecimento do resultado de um evento. Damodaran afirma que a percepção de risco depende da área de atuação humana onde o conceito é aplicado. Para o mundo dos negócios, podemos, com certa liberalidade, perceber que risco é uma combinação de perigos e oportunidades em determinada atividade. A importância do estudo do risco é evidente. Risco e recompensa encontram-se associados entre si e à inovação. Tomar decisões na área de negócios, de forma a aumentar as possibilidades de sucesso, envolve estudar bem o risco, conhecer os perigos e oportunidades de um negócio, e as inovações que surgem em determinado mercado. A forma como
percebemos o risco influencia nossas decisões, nossa percepção
e aversão, assumindo posições centrais em nossas
decisões. A teoria marginal da utilidade, ao demonstrar o maior
desconforto com perdas quando comparadas com ganhos, explica tal atitude. |
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