Sob o ponto de vista etimológico do vocábulo, a palavra de língua portuguesa tem sua origem na palavra “contrôle” (em francês), a qual veio de “contre-rôle” por superposição silábica. Segundo Emile Litre, a palavra ‘controle’ pode ser definida como:


Registro duplo mantido para a verificação de um outro. Outrora, em particular, registro duplo de expedições dos atos de finanças e de justiça.

É de se destacar, nesse conceito, a ideia da existência de uma duplicidade no registro de atos na área de finanças, assim como nos de justiça. Os registros são efetuados dessa forma com o objetivo de possibilitar, pelo confronto dos registros existentes, a verificação de integridade dos mesmos, aferindo-lhes a confiabilidade. De alguma forma, uma ideia reincidente é a de garantir que aquilo que se observa no registro encontra-se “em conformidade” com o evento original, expressando-o fidedignamente.

Finalmente, recorrendo a uma clássica obra na literatura da ciência da administração, merece grande destaque a análise de Fayol, segundo a qual o controle numa empresa consiste em verificar se tudo ocorre de acordo com o programa adotado, as ordens dadas e os princípios admitidos. Saiba +

Fayol ainda acrescenta que:


O controle tem por objetivo assinalar as faltas e os erros, a fim de que se possa repará-los e evitar sua repetição.

Finalmente do ponto de vista da contabilidade, Fayol alerta que é preciso verificar:

  • se os documentos necessários chegam rapidamente,
  • se eles proporcionam visão clara da situação da empresa,
  • se o controle encontra nos livros, nas estatísticas e nos diagramas bons elementos de verificação,
  • se não existe nenhum documento ou estatística inútil.



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