Da Silva confere à ética uma grande importância para qualquer profissional, porque a vida corporativa exige um conjunto de valores, tais como capacidade, competência, sagacidade, eficiência – que se encontram a formar um conjunto de qualidades necessárias a um profissional para ser bem sucedido; ao lado de outro conjunto que se volta a atributos de conduta profissional, a atitudes esperadas no exercício profissional oriundas dos campos jurídico e ético.

Assim, ao lado de procedimentos regrados e padronizados por meio de normas legais, da obediência obrigatória sob pena de sanções jurídicas que compõem responsabilidades do profissional, existem também responsabilidades éticas.


As responsabilidades éticas traduzem-se em um conjunto de diretrizes, padrões e expectativas de comportamento que, apesar de não se encontrarem expressos em leis e outros diplomas legais, encontram-se entre as convicções do que seja legítimo, justo e correto para o público, de acordo com as expectativas que lhes sejam próprias.

Ainda segundo o autor, a ética e a moral são profundamente afetadas quando as sociedades nas quais se encontram inseridas são submetidas a transformações fortes, tais as que vêm ocorrendo nos últimos anos no mundo corporativo.

A ética torna-se ainda mais importante, pois ela se encontra no cerne de decisões que afetam não apenas os lucros, mas também a credibilidade, podendo vir uma decisão mal adotada implicar na descontinuidade de uma organização.



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