Existem, teóricamente, dois campos de estudo da ética: um de conteúdo mais especulativo e abstrato; e um segundo de aplicação direta em aspectos práticos.

O fato de algo ser moralmente aceitável em um momento, mas não em outro, ser aceito em um local, mas não no seguinte, tem consequencias introduz um ingrediente de profunda complexidade para as decisões no mundo corporativo. A vida corporativa exige um conjunto de qualidades necessárias a um profissional para ser bem sucedido; ao lado de outro conjunto que se volta a atributos de conduta profissional, a atitudes esperadas.

Assim, ao lado de procedimentos regrados e padronizados por meio de normas legais, existem também responsabilidades éticas. Essas últimas traduzem-se em um conjunto que, apesar de não se encontrar expresso em leis, está entre as convicções do que seja legítimo, justo e correto para o público.

A ética é profundamente afetada quando as sociedades na qual se encontra inserida é submetida a transformações fortes; ela se encontra no cerne de decisões que afetam não apenas os lucros, mas também a credibilidade. O atual desafio do mundo corporativo é o de conciliar lucros, responsabilidade jurídica e comportamento ético.

A gestão das empresas modernas encontra sustentação em um tripé de valores onde se destacam transparência, respeito e ética. As empresas que pautam suas ações nesses valores são mais admiradas, mais respeitadas, e têm seus produtos e serviços mais demandados.

A missão de se conseguir essa imagem torna-se ainda mais hercúlea diante da globalização. Comportamentos éticos, transparência e respeito à diversidade cultural serão cada vez mais exigidos. Tais questões implicam em padrões éticos e morais ainda mais rigorosos.



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