O fato é que as ações da empresa perderam fôlego, e os balanços da empresa, inflados que eram com as perspectivas otimistas de resultados da própria empresa, acabaram por refletir uma percepção mais acanhada.

Em outubro de 2001 anunciaram-se perdas da ordem de US$ 618 milhões, o que deu início a uma corrida de vendas das ações que conduziram a uma queda vertiginosa, a se iniciar por preço inicial de US$ 86,00 por ação até US$ 0,30. Essa queda, unida às desconfianças existentes, levou o órgão controlador norte-americano a efetuar investigação nos procedimentos contábeis da empresa, que veio a constatar a existência de fraudes contábeis e fiscais, impondo à empresa admitir ter inflado lucros e omitido dívidas em suas demonstrações contábeis.

Um efeito colateral dessa derrocada, além da perda absoluta dos valores investidos por acionistas e empregados, foi a dissolução da Artur Andersen (uma das então mais prestigiosas empresas de auditoria contábil do mundo) e a condenação judicial, e consequente prisão, de dirigentes envolvidos nas fraudes.

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