| 2008 - O caso Madoff Bernard Madoff foi um grande financista norte-americano. Fundou, em 1960, uma empresa de investimentos em Wall Street, que se tornou uma das mais importantes do mercado. Figura destacada da sociedade judaica novaiorquina angariou respeitabilidade e credibilidade ímpares junto a essa comunidade, chegando a ser presidente da NASDAQ. Esse destaque acabou por lhe granjear facilidades junto a entidades governamentais, bancárias e grupos de investimento – até mesmo fundações e organizações caritativas - que oportunizaram a aplicação de uma sofisticada forma de “esquema Ponzi”, e lhe valeram uma condenação, no dia 29 de junho de 2009, a 150 anos de prisão por 11 diferentes crimes (sentença máxima permitida pela legislação para o caso). Essa figura de destaque oferecia uma oportunidade de investimento que renderia, mensalmente, 1%. Em um contexto de taxa de juros, anual, da mesma ordem (1% a.a.), era um investimento completamente desarrazoado, de rendimento muito alto, o que só era possível, provisoriamente, por intermédio da entrada de novos investidores, a alimentar os rendimentos dos anteriores. A eclosão da crise financeira, já em 2007, começou a prejudicar o esquema, que não foi capaz de atrair novos participantes, deixando de haver o pagamento dos investidores, impedindo-os de resgatar seus depósitos. Há estimativas
de que a fraude teria chegado ao montante de US$ 65 bilhões, colocando-a
entre as maiores fraudes da história, perpretada por uma figura
do maior relevo do maior centro financeiro mundial. |
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