1636-1637 A Mania das Tulipas – Holanda

Crise financeira ocorrida entre os anos de 1636 e 1637 na Holanda, logo após o sucesso batavo na Guerra Hispano-holandesa. Tornou-se símbolo de status social possuir flores de tonalidades diferentes e exóticas, prestando-se a motivo de cobiça e objeto de competição entre famílias endinheiradas. Comerciantes venderam os bulbos e não mais as flores, autênticos contratos futuros de tulipas. Comerciantes perceberam que não era mais possível inflacionar o mercado, instalando-se o pânico, levando à falência diversas pessoas.

1792 – William Duer – Estados Unidos

Duer possuía grande conhecimento do funcionamento das finanças do governo norte-americano, especulando, por meio de recursos emprestados. Um aumento nas taxas de juros levou Duer à falência, levando consigo muitos dos seus credores, banqueiros e corretores.

1920 – Esquema Ponzi – Estados Unidos

Conhecida pelo nome do autor (Carlo Ponzi), sendo sinônimo, no Brasil, de “esquema de pirâmide”, surgiu do fato de Ponzi ter descoberto que os selos de resposta de correio internacional podiam ser vendidos, nos Estados Unidos, por valores mais altos do que no estrangeiro. Contudo, Ponzi não comprava selos para revenda: simplesmente pagava os rendimentos devidos aos investidores por intermédio da obtenção de novos empréstimos. Em agosto de 1920, bancos declararam Ponzi em bancarrota, deixando numerosos investidores sem obter o retorno esperado.

1995 – Barings Bank – Inglaterra

Sem adequada supervisão, Nicholas Leeson realizou uma série de operações danosas ao banco. O resultado do prejuízo foi calculado em cerca de 1,4 bilhão de dólares, dilapidando o patrimônio do banco e conduzindo-o à insolvência.



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