2001 – Enron Corporation – Estados Unidos

A fraude da empresa ter-se-ia iniciado quando seu presidente convenceu fiscais federais a reconhecer como valores presentes, em balanço, resultados que só viriam a ocorrer no futuro.

Diante de uma crise na área das comunicações, os balanços da empresa, inflados que eram, acabaram por refletir uma percepção mais acanhada. O órgão controlador norte-americano efetuou investigação nos procedimentos contábeis da empresa, impondo à empresa admitir ter inflado lucros e omitido dívidas em suas demonstrações contábeis.

Um efeito colateral dessa derrocada foi a dissolução da Artur Andersen e a condenação judicial, e consequente prisão, de dirigentes envolvidos.

2008 – Crise do setor imobiliário – Estados Unidos

A partir de 2005 ocorreu um boom imobiliário nos Estados Unidos. As companhias hipotecárias começaram a investir em um novo nicho comercial: o “subprime”, clientes de menor renda, geralmente inadimplentes que se encontravam dispostos a contrair empréstimos por taxas mais elevadas. Gestores de fundos de investimento compraram títulos fundados nesses empréstimos.

Em 2006, estabeleceu-se um desequilíbrio entre oferta e procura: a oferta sobrepujou a demanda. A economia enfraqueceu de forma sistêmica, grandes conglomerados econômicos vieram a pedir concordata, ou mesmo falindo.

2008 - O caso Madoff

Bernard Madoff foi um grande financista norte-americano. Angariou respeitabilidade e credibilidade ímpares, granjeando facilidades junto a entidades governamentais, bancárias e grupos de investimento – até mesmo fundações e organizações caritativas - que oportunizaram a aplicação de uma sofisticada forma de “esquema Ponzi”.



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